Somos uma organização sem fins lucrativos com o objetivo, não apenas de dar ACOLHIMENTO HUMANIZADO às famílias que precisam de um tratamento com fitoterápicos, como também de apoiar pesquisas sobre o uso da a Cannabis Medicinal
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Relatório publicado este mês sobre saúde mental internacional expôs que Brasil não vai bem com o cuidado da saúde mental. Neste contexto, saiba como a Cannabis desponta como uma alternativa segura nos tratamentos para saúde mental.
A saúde mental no Brasil é uma preocupação crescente. E este mês, a publicação do estudo The Mental State of the World pela plataforma neurotech Sapien Labs levantou mais um alerta.
A plataforma que mapeia a qualidade da saúde mental ao redor do mundo pesquisou sobre 71 países e posicionou o Brasil na 4ª posição entre os piores, com nota 53 de um total de 110. O país supera apenas África do Sul (50), Reino Unido (49) e Uzbequistão (48).
Brasileiros estão entre os que mais relatam sentir ansiedade, estresse e dificuldades com a parte mental de sua saúde
O resultado deste report internacional não trouxe nenhuma novidade surpreendente. Somos um “país de ansiosos”, como afirma o médico psiquiatra, Dr. Daniel Munhoz Moreira, CRM 184.340.
Desafios da saúde mental no Brasil: a Cannabis como alternativa promissora
Para o Dr. Daniel, produtos à base de Cannabis, em especial os canabinoides como CBD e o THC, podem ajudar, e muito, nos cuidados da saúde mental. Porém, os tratamentos com a Cannabis são bem diferentes dos realizados com remédios alopáticos tradicionais, conhecidos como “tarja preta”. Para ele, “os benefícios vão além de apenas tratar doenças”.
Sendo assim, a Cannabi tem o perfil de trazer qualidade de vida, ser um produto anti-inflamatório, proporcionar uma melhora das inflamações do corpo e do cérebro. Além de ter um papel no nosso intestino.
“É uma medicação que busca equilíbrio, diferente de outras, que atuam nos sintomas, mas não trazem equilíbrio da pessoa, não a ajudam a continuar se sentindo pertencente a si própria. A Medicina canabinoide traz a possibilidade de se sentir bem”, explicou o Dr. Daniel.
Ainda há estigmas sobre os cuidados com a saúde mental no Brasil?
Entretanto, ainda há estigmas associados às doenças mentais. Porém, programas de conscientização e iniciativas independentes desempenham um papel fundamental na promoção da saúde mental. No Brasil, existem esforços para expandir o acesso a serviços de saúde mental e reduzir o estigma associado às doenças mentais, embora estes estigmas e preconceitos ainda sejam uma realidade.
“É muito importante quebrar o estigma de quem faz um tratamento psiquiátrico. Nossa sociedade é preconceituosa, infelizmente ainda há muita psicofobia, o que já virou crime, e falar sobre isso vai quebrando preconceitos, para que as pessoas demonstrem que não estão bem e busquem ajuda. As pessoas que fingem estar bem são as que mais se matam, com pensamentos suicidas. É importante falar para estas pessoas que isto é uma doença, que existe uma forma de tratamento, que pode voltar a ter a qualidade de vida dela. E que ela não é louca por estar indo a um psiquiatra. Ela não é louca. O que é louco é este preconceito”, avalia a psiquiatra Dra. Felianne Meirelly Alves, CRM 7401.
As principais condições que mais afetam a qualidade de vida e a saúde mental das pessoas são ansiedade, estresse, insônia e a depressão. Muitas vezes são situações que se alimentam causando um ciclo vicioso. O objetivo é utilizar a Cannabis em seu tratamento e mudar a dinâmica para um ciclo virtuoso incorporando exercícios físicos e terapia na sua rotina.
Óleos à base de canabinoides
Ricos em canabinoides, como o CBD e o THC, os óleos podem ser aliados nos cuidados da saúde mental e propiciar uma interação saudável do paciente com o mundo. Além disso, muitas vezes, os produtos à base da planta não causam efeitos colaterais.
Os produtos à base de Cannabis podem ser considerados medicamentos naturais. Embora seja imprescindível o acompanhamento durante o tratamento, sabe-se que as moléculas presentes na planta podem atuar proporcionando uma regulação no corpo. Tudo porque temos no nosso corpo o sistema endocanabinoide, um sistema regulador do nosso organismo, atuando em diversas funções, como sono, imunidade, humor, fome e sensações diversas, como por exemplo, a dor.
“Há estudos de como o desequilíbrio do sistema endocanabinoide está envolvido em doenças neurodegenerativas, depressão e ansiedade, fibromialgia, doenças intestinais, entre outras”, explicou o médico Dr. Alexandre Assuane.
Já o Dr. Rodrigo Eboli da Costa, CRM 142765, explica que os fitocanabinoides são medicamentos com base no sistema endocanabinoide, que é algo que temos, produzimos canabinoides no corpo.
“Temos sempre que trazer a informação: nós produzimos os nossos canabinoides. Não é apenas porque ele é natural e é um fitoterápico, mas porque estes fitocanabinoides simulam canabinoides que nós produzimos. Então, o efeito colateral é muito menor”.
Marque sua consulta e cuide da saúde mental com Cannabis aqui no Brasil
O uso medicinal da Cannabis é possível desde que com acompanhamento médico. Portanto, se você deseja incluir a planta no seu tratamento, o primeiro passo é acessar a nossa plataforma de agendamentos. Lá, você encontra mais de 300 médicos e dentistas, que estão preparados para avaliar o seu caso e recomendar o melhor caminho. Marque já sua consulta!
Mãe, jornalista formada na PUC-RS com mestrado em comunicação e cultura realizado no Uruguai, na Universidad Católica de Uruguay. Foi em Montevidéu, onde estudou, trabalhou na UNESCO e mergulhou no universo da Cannabis. Atualmente vive na fronteira entre Uruguai e Brasil e atua nos diversos ecossistemas da Cannabis medicinal.
Os médicos estimam que quase um milhão de mulheres sofrem de sintomas da menopausa a cada ano, podendo ocorrer entre os 35 e 60 anos.
Esses sintomas podem impactar significativamente a vida das mulheres, incluindo ondas de calor, suores noturnos, raiva, irritabilidade, insônia, ganho de peso e pele seca.
Para algumas mulheres, o uso de hormônios para aliviar os sintomas não é uma opção viável devido aos possíveis efeitos colaterais, como o aumento do risco de câncer de mama.
No entanto, isso não significa que elas devam sofrer em silêncio. Existem outras alternativas disponíveis, como o uso de produtos de Cannabis, que podem oferecer alívio para os sintomas da menopausa.
A aposta no canabidiol (CBD), composto não psicoativo da Cannabis, vem do fato de que a substância ajuda no alívio desse conjunto de sintomas.
Por isso, embora ainda não existam pesquisas conclusivas, vários estudos preliminares indicam que a Cannabis pode auxiliar na redução de alguns desses sintomas.
Se você está enfrentando os efeitos da menopausa e prefere evitar terapias de reposição hormonal, pode considerar aprender mais sobre o uso de Cannabis para tratar os sintomas dessa fase da vida.
Portanto, continue lendo este artigo para aprender sobre:
O que é a menopausa e quais os sintomas característicos?
Canabidiol para menopausa: entendendo o potencial uso na menopausa
Relatos de pacientes que utilizaram o canabidiol para menopausa
Considerações legais e disponibilidade do canabidiol para uso na menopausa
Esclarecendo mitos e dúvidas sobre a menopausa
O que é a menopausa e quais os sintomas característicos?
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher que ocorre quando os ovários param de funcionar e a menstruação termina.
Geralmente, a menopausa começa entre os 45 e 55 anos de idade, com a idade média sendo por volta dos 51 anos.
No entanto, algumas mulheres podem experimentar a menopausa mais cedo, um fenômeno conhecido como menopausa precoce.
A menopausa é precedida por um período chamado perimenopausa, que pode durar vários anos.
Durante a perimenopausa, os níveis de estrogênio – um hormônio essencial para a reprodução – começam a flutuar e a diminuir gradualmente.
Quando os níveis de estrogênio caem o suficiente, a mulher entra na menopausa.
Só pode ser determinar quando uma mulher atinge a menopausa retrospectivamente, após a menstruação ter sido interrompida por 12 meses. A fase pós-menopausa começa então.
Durante a menopausa, o corpo feminino deve se adaptar à crescente deficiência de estrogênio.
As possíveis queixas são ciclos menstruais irregulares, por vezes acompanhados de dores, dores mamárias e enxaquecas. Ondas de calor e surtos de suor são comuns.
Alterações na vagina (atrofia do epitélio pavimentoso) podem levar a dor durante a relação sexual, secura vaginal e problemas para urinar (problemas de micção). Também podem ocorrer tonturas, dores de cabeça, obstipação e perda de libido.
Algumas mulheres também sofrem de mudanças de humor, que podem levar à depressão ou ansiedade. Outros sintomas psicológicos podem incluir distúrbios do sono, agitação e irritabilidade.
Canabidiol para menopausa: entendendo o potencial uso na menopausa
O canabidiol (CBD) é um canabinoide, um produto químico derivado da planta de Cannabis.
Devido à sua interação com o sistema endocanabinoide (SEC), o CBD pode ajudar com sintomas da menopausa, como ondas de calor, distúrbios do sono e mudanças de humor.
Ao contrário do tetrahidrocanabinol (THC), um canabinoide famoso por causar uma sensação de euforia, o CBD não produz esse efeito.
O sistema endocanabinoide é um sistema presente em todos os humanos, composto por receptores celulares chamados receptores canabinoides.
Estes receptores podem ser encontrados no cérebro, órgãos e tecidos em todo o corpo.
O SEC desempenha um papel importante na menopausa, e tanto a Cannabis full spectrum quanto o CBD afetam seu funcionamento, o que sugere que eles podem influenciar os efeitos da menopausa no corpo.
Os receptores de canabinoides estão envolvidos na regulação do humor, funcionamento do sistema imunológico, percepção da dor, sono, memória, fertilidade e reprodução, bem como na regulação da temperatura do corpo.
Um sistema endocanabinóide desregulado pode contribuir para várias condições de saúde, especialmente na menopausa.
O sistema reprodutivo feminino possui receptores canabinoides, e a menopausa parece interferir nesse sistema.
Portanto, é possível que o CBD possa reduzir alguns sintomas desconfortáveis da menopausa.
Como o canabidiol pode ajudar a aliviar os sintomas da menopausa?
Os pesquisadores estão apenas começando a entender como o sistema endocanabinoide funciona em relação à menopausa e outras condições em geral.
No entanto, para aquelas que buscam uma alternativa aos tratamentos hormonais, o CBD é considerado uma excelente opção para reduzir os efeitos colaterais da menopausa.
O CBD pode ser útil em diversos aspectos e para reduzir outros sintomas da menopausa, como distúrbios sexuais, distúrbios urinários e problemas de peso.
Embora alguns sintomas possam ser melhor gerenciados com tratamento hormonal, a Cannabis terapêutica desempenha um papel crucial para mulheres que não podem tomar estrogênio, como aquelas com histórico de câncer de mama na família.
A Cannabis, de alguma forma, sempre esteve envolvida em mecanismos que ajudam a melhorar a saúde da mulher. Seja aliviando cólicas menstruais ou melhorando a saúde reprodutiva.
Conforme sabemos, a menopausa pode trazer mudanças desafiadoras para o corpo.
Cada vez mais mulheres estão recorrendo ao CBD como uma abordagem natural para aliviar os sintomas, mas quais sintomas podem ser tratados? Vamos conferir!
Dor nas articulações
A dor nas articulações é comum na menopausa, devido ao declínio do estrogênio, que é anti-inflamatório e essencial para a manutenção da cartilagem.
O CBD é eficaz no tratamento dessa dor devido às suas propriedades anti-inflamatórias.
Além disso, os participantes obtiveram melhorias na função física em aproximadamente 66% dos casos.
Neste mesmo estudo, os pesquisadores afirmam que a inflamação do tecido ósseo melhorou com o uso de CBD.
O CBD interage com um receptor que atua na perda de densidade óssea e, portanto, pode ajudar a reduzir essa perda, muito comum na menopausa.
Além disso, este canabinoide melhora a recuperação de fraturas e potencializa o colágeno usado na cicatrização.
Mudanças de humor
As mudanças de humor na perimenopausa e pós-menopausa, como irritabilidade, depressão e ansiedade, também podem ser influenciadas pela queda natural de estrogênio e progesterona.
O CBD é associado a melhorias nos sentimentos de ansiedade e depressão, e mais de 78% das mulheres na perimenopausa e pós-menopausa relataram benefícios com o uso de Cannabis para sintomas relacionados à menopausa, incluindo humor e ansiedade.
Os anos da menopausa são muitas vezes um momento de mudança, tanto interna quanto externamente, e essas mudanças podem afetar significativamente o humor de alguém.
Acredita-se que o SEC desempenhe um papel importante na regulação do humor, ansiedade e resposta ao estresse.
O CBD atua ajudando a elevar os níveis da “molécula de felicidade” anandamida no SEC para promover um humor mais equilibrado e positivo,
Depressão
Remédios à base de Cannabis podem ter efeito mais imediato do que os antidepressivos comuns. E com bem menos efeitos colaterais. Quem diz são os brasileiros Alline Cristina de Campos e Eduardo Junji Fusse.
Em seu estudo, Campos aponta a eficiência do canabidiol (CBD) no tratamento da depressão, mas alerta que as pesquisas ainda são iniciais.
Fusse afirma que o “sistema endocannabinoide tem se demonstrado como candidato para a terapêutica de transtorno de ansiedade e depressão, visto que estudos em modelos animais e pacientes humanos demonstram que a modulação desse sistema tem efeito antidepressivo e ansiolítico”.
Em 2010, o estudo intitulado “Uso terapêutico dos canabinoides em psiquiatria”, publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria, indica que o canabidiol demonstrou “potencial terapêutico como antipsicótico, ansiolítico, antidepressivo e em diversas outras condições”.
Segundo a publicação, “o sistema endocanabinoide é um alvo promissor para novas intervenções terapêuticas em psiquiatria”.
O método da pesquisa partiu de uma busca e revisão profunda da literatura sobre o uso terapêutico dos canabinoides. Principalmente o CBD e o THC.
Dor Crônica
Além da dor articular e muscular devido ao envelhecimento, algumas mulheres podem ter dores de cabeça e enxaquecas como resultado da variação hormonal.
E à medida que os níveis de estrogênio diminuem durante a menopausa, há um risco aumentado de osteoporose.
A osteoporose é uma doença causada por uma perda de densidade óssea que muitas vezes resulta em rigidez e dor crônica.
Em altas doses, foi demonstrado que o CBD alivia os sintomas de dor crônica.
Acredita-se que funcione através de múltiplas vias que gerenciam a percepção da dor e a resposta inflamatória no corpo.
Embora existam evidências clínicas para apoiar o uso do CBD para a dor, mais pesquisas são necessárias neste espaço para entender completamente os efeitos a longo prazo do CBD.
Melhoria do sono
Os níveis reduzidos de estrogênio e progesterona também podem afetar o sono, causando ondas de calor, suores noturnos e insônia.
Uma das queixas mais comuns associadas à pré-menopausa e à menopausa é uma redução da qualidade do sono. Isso pode ser resultado de pensamentos ansiosos e ondas de calor.
Entre os muitos benefícios para a saúde do CBD, uma razão comum pela qual as pessoas usam o CBD é para apoiar o sono devido aos seus efeitos calmantes na mente e no corpo.
Na verdade, 61% das mulheres relatam ter problemas para adormecer.
Em 2019, foi realizado um estudo com pacientes voluntários para medir os efeitos do CBD na qualidade do sono e na sua capacidade de reduzir a ansiedade.
Depois de administrar o tratamento com CBD a 72 adultos, os pesquisadores observaram que a ansiedade foi significativamente reduzida em 79% dos pacientes em um mês e a qualidade do sono foi melhorada em 67% deles.
Estudos científicos e evidências sobre o uso de canabidiol na menopausa
Os resultados sugerem que o canabidiol (CBD) pode ter potencial terapêutico para o tratamento da insônia.
A revisão também mostrou que o tetrahidrocanabinol (THC) tem a capacidade de reduzir o tempo necessário para adormecer.
Outro sintoma comum na menopausa é a dor. Diferentes tipos de dor podem ocorrer durante a menopausa, tais como dores de cabeça e dores nas articulações.
Os canabinoides têm um efeito positivo na dor crônica, seja qual for sua origem.
Sendo assim, os canabinoides podem tornar a dor mais suportável.
Onde encontrar médicos especialistas para avaliar o uso de canabidiol na menopausa?
Se você está considerando o uso de canabidiol (CBD) para ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, é fundamental buscar a orientação de médicos especialistas que possam avaliar sua condição de forma adequada.
Encontrar médicos experientes e capacitados nessa área pode ser uma tarefa importante para garantir que você receba a melhor assistência possível.
Uma excelente opção para encontrar médicos especialistas no uso de canabidiol na menopausa é através do Portal Cannabis & Saúde.
Somos uma plataforma dedicada a fornecer informações confiáveis e atualizadas sobre o uso medicinal da Cannabis, incluindo o CBD, para diferentes condições de saúde, como a menopausa.
No Portal Cannabis & Saúde, você encontrará uma equipe de profissionais médicos especializados em medicina canabinoide.
Estes profissionais estão prontos para avaliar seu caso individualmente, entender suas necessidades específicas e fornecer orientações personalizadas sobre o uso seguro e adequado do CBD na menopausa.
Agendar uma consulta com os médicos do Portal Cannabis & Saúde é um passo necessário para obter sua receita médica, se o CBD for indicado para você.
Assim, você terá acesso a uma abordagem médica especializada e confiável para tomar decisões informadas sobre sua saúde durante essa fase de transição.
Potenciais efeitos colaterais e precauções no uso de canabidiol para menopausa
O uso de canabidiol (CBD) para tratar sintomas da menopausa pode ser promissor, mas é essencial estar ciente dos potenciais efeitos colaterais e precauções associadas ao seu uso.
Em geral, o CBD é considerado seguro para a maioria das pessoas quando utilizado corretamente.
No entanto, alguns indivíduos podem experimentar efeitos colaterais leves, como boca seca, tontura, sonolência ou alterações no apetite.
A reação ao CBD pode variar de pessoa para pessoa, e é recomendado começar com uma dose baixa e aumentar gradualmente, caso necessário, para evitar efeitos indesejados.
Ademais, o uso do CBD pode interagir com outros medicamentos que você possa estar tomando.
Portanto, consulte um médico especialista ou profissional de saúde antes de iniciar o uso do CBD para a menopausa, especialmente se você estiver em algum tratamento medicamentoso contínuo.
Interações do canabidiol com outros medicamentos na menopausa
O uso de canabidiol (CBD) para tratar sintomas da menopausa pode ter interações com outros medicamentos que você possa estar tomando.
É fundamental considerar essas interações antes de iniciar o uso do CBD, para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
Primeiramente, entenda que o CBD é metabolizado pelo mesmo grupo de enzimas hepáticas que processam muitos medicamentos comuns.
Isso significa que o CBD pode interferir na forma como seu corpo processa certos medicamentos, potencialmente aumentando ou diminuindo sua eficácia.
O CBD pode interagir com diversos medicamentos, especialmente aqueles metabolizados pelas enzimas hepáticas CYP450. Estes são:
Medicamentos anticoagulantes: O CBD pode interferir com medicamentos como varfarina, aumentando ou diminuindo seus efeitos anticoagulantes.
Medicamentos anti-epilépticos: Alguns estudos sugerem que o CBD pode afetar a metabolização de medicamentos como a clobazam, aumentando seus níveis no organismo.
Medicamentos para pressão arterial: O CBD pode reduzir a pressão arterial, e quando combinado com medicamentos anti-hipertensivos, pode levar a uma queda excessiva na pressão arterial.
Medicamentos para ansiedade e depressão: O CBD pode aumentar os efeitos de medicamentos como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), potencializando seus efeitos colaterais.
Medicamentos imunossupressores: O CBD pode interagir com imunossupressores, reduzindo sua eficácia.
Consulte um médico antes de começar a usar o CBD, especialmente se você estiver tomando outros medicamentos, para garantir que não haja riscos de interações adversas.
Relatos de pacientes que utilizaram o canabidiol para menopausa
Muitas mulheres têm compartilhado suas experiências positivas, afirmando que o CBD proporcionou um alívio significativo para ondas de calor, distúrbios do sono, mudanças de humor e outros desconfortos associados a essa fase da vida.
Uma dessas mulheres é Cinthia Barki. Cinthia compartilhou sua experiência com o canabidiol para menopausa aqui no portal. Clique aqui para conferir.
Com sua vasta experiência e conhecimento sobre o uso medicinal da Cannabis, ela relata que suas pacientes têm obtido melhoras consideráveis na menopausa através do uso do CBD.
O artigo fornecerá informações detalhadas e embasadas sobre como o CBD pode ser uma opção eficaz para enfrentar os desafios da menopausa, proporcionando mais conforto e bem-estar durante essa fase de transição hormonal.
Considerações legais e disponibilidade do canabidiol para uso na menopausa
É importante compreender as regulamentações locais antes de considerar o uso do CBD para aliviar os sintomas da menopausa.
Em alguns países, o CBD é legal e amplamente disponível para uso medicinal ou recreativo.
Nesses casos, é possível encontrar produtos de CBD em lojas especializadas, farmácias ou mesmo online, desde que sejam provenientes de fontes confiáveis e cumpram as normas estabelecidas pelas autoridades reguladoras.
Entretanto, no Brasil, o CBD está sujeito a restrições legais mais rigorosas. O uso medicinal do CBD só pode ser feito com receita médica, exigindo a avaliação de um médico especialista antes da prescrição.
Pessoas interessadas em explorar o uso do CBD para aliviar sintomas da menopausa devem consultar um médico especialista, que poderá fornecer orientações sobre como obter o canabidiol para menopausa.
O profissional de saúde também poderá acompanhar as atualizações na regulamentação e informar sobre eventuais mudanças na disponibilidade do CBD para uso na menopausa no Brasil.
Esclarecendo mitos e dúvidas sobre a menopausa
A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, mas ainda é cercada por muitos mitos e dúvidas.
É importante esclarecer essas questões para que as mulheres possam compreender melhor esse período de transição hormonal e lidar com os sintomas de forma adequada.
Um dos mitos comuns é que a menopausa ocorre em uma idade específica.
No entanto, a idade em que a menopausa começa pode variar de mulher para mulher, podendo ocorrer em qualquer momento entre os 40 e 60 anos.
Algumas mulheres podem entrar na menopausa mais cedo, enquanto outras podem experimentá-la mais tarde.
Outro mito é que a menopausa significa o fim da vida sexual.
Na realidade, embora as mudanças hormonais possam afetar a libido e a lubrificação vaginal, a menopausa não significa o fim da intimidade.
Com o diálogo aberto com o parceiro e, se necessário, com o auxílio de lubrificantes, muitas mulheres podem continuar a desfrutar de uma vida sexual satisfatória durante a menopausa.
Há também uma crença de que a menopausa leva ao ganho de peso inevitável.
Embora as flutuações hormonais possam influenciar o metabolismo e a distribuição de gordura, o ganho de peso não é inevitável.
Por fim, a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios, pode ajudar a manter o peso corporal durante a menopausa.
Conclusão sobre o potencial do canabidiol como tratamento para a menopausa
Ao longo deste artigo, exploramos informações importantes sobre o uso do canabidiol (CBD) como tratamento para a menopausa.
Foi esclarecido que o CBD, derivado da planta de Cannabis, tem mostrado potencial para aliviar sintomas como ondas de calor, distúrbios do sono, dores articulares e mudanças de humor, que são comuns nessa fase de transição hormonal.
Apesar dos relatos positivos de pacientes e das propriedades anti-inflamatórias e analgésicas do CBD, é crucial destacar que a pesquisa sobre seu uso na menopausa ainda está em estágios iniciais.
Portanto, consulte um médico especialista aqui do portal antes de iniciar qualquer tratamento com CBD ou outros remédios para a menopausa.
Dois meses atrás, Santa Cruz, de 46 anos de idade, revelou ter iniciado um tratamento com Canabidiol (CBD), uma das moléculas medicinais da Cannabis, para tratar insônia e ansiedade.
Vocalista do Detonautas começou a se tratar com Canabidiol há 2 meses e já conseguiu reduzir – em mais da metade – o medicamento ansiolítico, com ótimo resultados, segundo o artista
Nas redes sociais o vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, faz promoção pela conscientização do cuidado com a saúde mental. A campanha acontece nesse mês conhecido como ‘janeiro branco’, uma data eleita para chamar atenção para patologias psiquiátricas.
“Eu vim perguntar pra você, como que tá a sua saúde mental? Você se importa com isso? Como que está a saúde mental da sua família”, questiona o músico.
2 meses de CBD com ótimos resultados
Dois meses atrás, Santa Cruz, de 46 anos de idade, revelou ter iniciado um tratamento com Canabidiol (CBD), uma das moléculas medicinais da Cannabis, para tratar insônia e ansiedade.
Há 20 anos o cantor precisa usar medicamento controlado para dormir. A falta de rotina ao longo das turnês ocasionou problemas para manter um sono saudável, admite Tico.
Rotina da banda afetou o sono do artista
“Em alguns momentos, o Detonautas fazia cerca de 18 shows por mês. Eu dormia muito pouco. Ao longo do dia tinham várias atividades e entrevistas. Minha voz acabou sendo prejudicada com problemas na prega vocal por causa das noites mal dormidas”, relembra o artista.
Na ocasião, em 2004, Tico topou participar de um Globo Repórter sobre insônia. Durante uma semana, o sono do músico foi monitorado pelo Instituto do Sono. De acordo com os pesquisadores, se o Tico não mudasse a rotina, sua saúde seria gravemente afetada num curto período de tempo.
Psiquiatra receitou tarja preta
Tico Santa Cruz faz desmame de ansiolítico com CBD
“Foi aí que eu busquei um psiquiatra. Ele me receitou um remédio que reduz a ansiedade e com isso acaba induzindo o sono. Entre o prejuízo de perder a voz um lado, e de tomar tarja preta de outro, busquei a segunda opção”, recorda.
Mas agora essa segunda opção já não é mais suficiente. O cantor admite que ficar refém de uma droga ansiolítica durante duas décadas é tempo demais, por isso decidiu buscar o uso medicinal da Cannabis, como uma alternativa natural à droga tarja preta.
Efeito colateral da tarja preta afetou a memória
“Para o psiquiatra não era preciso rever a medicação, uma vez que eu estava tomando 2 ml de forma contínua, sem necessidade de aumentar a dose. Mas eu percebi que estava sendo afetado pelos efeitos colaterais do remédio, com a perda de memória. Foi então que busquei um prescritor de Cannabis”, detalha Santa Cruz.
De acordo com o músico, em pouco mais de 60 dias administrando o Canabidiol, duas vezes ao dia, ele já conseguiu reduzir em 1.25 mg a medicação tarja preta da sua rotina.
Ansiedade controlada
“Estou me adaptando muito bem. Nas primeiras noites foi bem complicado reduzir a medicação. Mas depois senti que a ansiedade foi controlada. Houve uma redução na quantidade de pensamentos e as noites de sonos estão melhores”, comemora o músico.
Para Santa Cruz, a prova de fogo foi dormir dentro do ônibus da banda. “Achei que não iria pegar no sono, mas dormi muito bem na estrada”, diz o cantor.
Modulação da dosagem
Como relação ao humor, Santa Cruz diz que ainda não percebeu mudanças significativas. “Sinto mais foco e uma redução da ansiedade. No começo, eu fiquei sonolento durante o dia, mas achei a minha dose e estou bem. Agora, consigo malhar, nadar e fazer tudo o que tenho que fazer”.
Atualmente, Tico faz uso do extrato de CBD broad spectrum, formulações que todos contêm os Canabinoides da planta, exceto o Tetrahidrocanabinol (THC), a molécula psicoativa da maconha, que também possui propriedades medicinais.
Meta é desmamar o ansiolítico
“Quero avaliar melhor os resultados. Ver se consigo desmamar completamente do medicamento. E até introduzir novas formulações. O médico disse que o THC é interessante para modular o humor”.
O músico diz que apesar de já ter tido inúmeras experiências com a maconha, parou de fumar a erva por causa de episódios de síndrome do pânico.
“Por isso, o médico receitou o broad spectrum, sem THC. Mas quem sabe futuramente, numa dose controlada seja interessante incluir para modulação do humor”, prospecta o artista.
Não quer entrar no ativismo
Tico Santa Cruz, que é conhecido por levantar bandeiras e se posicionar publicamente sobre assuntos espinhosos, diz que neste momento não quer entrar na militância pró-Cannabis.
“A demonização da maconha no Brasil e no mundo foi uma grande farsa. Sabemos o que estava por trás da criminalização: questões raciais, competição de outras matérias-primas no mercado. A questão política, econômica e social, infelizmente, pesa mais do que a questão medicinal”.
Regulamentação beneficia vários setores
Para o músico, a criminalização da planta não traz vantagens para ninguém, uma vez que a Cannabis é uma commodity sustentável para vários setores da indústria e porque não, do mercado recreativo regulado.
“Os políticos precisam entender que a regulação traz qualidade e controle do ponto de vista das regras. Todos saem ganhando. O governo com arrecadação de imposto e o país com geração de emprego e renda”, defende.
De acordo com o músico, hoje é mais fácil comprar drogas nas ruas do que importar o CBD legalmente.
Inspiração para outras pessoas
Apesar de Tico querer ficar longe do ativismo, o músico tem exposto sua patologia nas redes sociais para que outras pessoas se inspirem na sua história, e também busquem ajuda para além do uso medicamentoso da planta.
“Fiz muitos anos terapia e agora comecei a psicanálise. Esse tipo de autoconhecimento traz clareza aos pensamentos e ajudam muito. Não quero fazer uma militância, o que posso oferecer é a experiência que eu estou tendo. Cansei de ver a minha imagem associada a alguma bandeira”, conclui.
Você sabia que o uso medicinal da Cannabis já é legal no Brasil?
O uso medicinal da Cannabis no Brasil já tem regulamentação da Anvisa, por meio da Resolução da Diretoria Colegiada RDC 660 e RDC 327. No entanto, é essencial ter uma prescrição médica para usar produtos à base da planta.
Na nossa plataforma de agendamentos, você pode marcar uma consulta com um médico ou cirurgião-dentista, que tem experiência na prescrição dos canabinoides. Mais de 30 patologias podem se beneficiar com as moléculas medicinais da planta.
Jornalista especializada em política nacional. Pós-graduada em Assessoria em Comunicação Pública e Cannabis Medicinal. Mestre em Ciência da Informação. Fundadora da InformaCANN. Correspondente em Brasília do Portal Cannabis & Saúde.
